Peço que me concedas essa dança essa única dança pelos salões desconhecidos onde seremos apenas homem e mulher cavalheiro e dama personagens da mesma cena no ritmo de uma música qualquer.
Caminhar para frente como se o passado fosse cortina rasgada...permeada pelo sol dos afetos. Me afeta te afeto com o tempo escasso que dedico a te querer.
E do cantar a voz refletia uma luz maior era o sol brilhando entre as ásperas saudades do tempo mais feliz resinado nos álbuns de fotografia. Já não se faz mais acordes como os de outrora e os ouvidos já não mais suportam essa tão sombria e dolorida melodia.
Telhado de vidro não quebra em tantos pedaços assim foram muitas tempestades até que o sol brilhasse tão intenso E na maciez do lençol matinal mistura-se a aspereza da despedida
Janelas serão abertas e outras tantas trancadas portas que se escancaram e outras se fecham numa atitude impiedosa do tempo que transforma e cura todo bem e todo mal
O momento exato da dor conhece a dose certa do remédio? Para o tédio da ausência o lenitivo é um abraço? De quantas pétalas foram feitas as flores que você nunca me ofertou?
Clique by Jéfferson Cezimbra Começa aqui a cena muda o verbo que incomoda o desperdício no falar. Hoje veste-se de silêncio e ameaça toda a tempestade com um céu bem límpido.