P u r a P o e s i a

aNDO DESARMADA E DO NADA PODEREI SER ATINGIDA mAS TENHO NAS MÃOS TODA A FORÇA CONTRA LUTAS DESIGUAIS

Dois grupos distintos o medo e a vontade Um vai rasgando a alegria que há em tudo o outro insiste em ocupar todos os espaços e buscar a real felicidade

Tempo que arremata o final de cada estação. Improvisa o arremate e estreita a relação urgente do passado com o presente Arremate que faz um futuro melhor

tantos versos descompassados puros traços que desafiam-me a trilhar pelos mistérios das palavras

Não somos mais perdemos o outro lado de tudo Devolvemos a nós o que restou na memória e desativamos metade da nossa história

Faço minhas suas palavras perdendo-me em tantas inverdades Somos mesmo passageiros e como tais deveremos em algum ponto descer Deixando os lugares vazios nos corações dos que nos amaram