No silêncio da Igreja



No silêncio da igreja
pude ouvir as vozes aflitivas que me habitavam
rever cenas da minha vida
que  nem mesmo imaginava estarem arquivadas.

Enfrentar os fantasmas mais assustadores
e os medos construídos por anos a fio
os vi um a um destruídos
dando lugar a uma maravilhosa expressão de vida.

Naquelas paredes luxuosamente elaboradas
descobri o valor exato da simplicidade da minha morada.

Com lágrimas misturadas a sorrisos
descobri que o paraíso existe dentro de mim.

No silêncio da Igreja
senti que o poder e a plenitude da minha oração
seguem fielmente os caminhos do meu coração.

Comentários

  1. Olá Lia venho agradecer a sua passagem pelo meu blog!
    e descubro este poema que é inspirador e nos leva a caminhos escondidos nas nossas memórias; eu própria me revejo pequena nas igrejas para onde a minha mãe me levava e era ai que eu encontrava as coisas mais brilhantes daquele tempo ao nosso alcance, que eram aqueles azulejos com cenas da vida dos santos e as decorações de talha douradas, os cânticos, os sermões, tudo aquilo me fascinava e me impressionava/assustava ao mesmo ... claro quando não havia nem espetáculos, nem filmes como agora !
    beijinhos
    Angela

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